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O Foco Inegociável da Arboricultura:

Segurança em Primeiro Lugar

 

Bem-vindo ao nosso espaço dedicado à Segurança na Arboricultura – a ciência e a arte de cultivar, manejar e preservar árvores em ambientes urbanos. Embora as árvores tragam beleza, sombra e inúmeros benefícios ambientais para as nossas cidades, o trabalho realizado em suas copas e estruturas é, por natureza, uma atividade de alto risco.

É por isso que, na arboricultura moderna, a segurança não é um detalhe, mas sim o pilar central de qualquer operação, seja uma poda simples, um trabalho complexo de rigging ou a remoção de uma árvore. Improvisação e negligência não têm lugar neste campo; um único erro pode ter consequências catastróficas, envolvendo vidas humanas, patrimônio e a própria saúde da árvore.

Neste blog, vamos mergulhar nos protocolos que transformam um trabalho perigoso em uma atividade controlada e profissional. Da importância do EPI (Equipamento de Proteção Individual) correto à complexidade da Análise Preliminar de Risco (APR), passando pela conformidade com normas cruciais como a ABNT NBR 16.246 e a NR 35 (Trabalho em Altura).

Se você é um arborista experiente, um gestor público ou alguém que simplesmente contrata serviços de manejo de árvores, entender os requisitos de segurança é o primeiro passo para garantir não apenas a integridade da equipe, mas também a longevidade e o valor do seu patrimônio arbóreo.

Continue conosco para elevar o padrão de segurança e profissionalismo no seu manejo de árvores!

 

Um pouco mais sobre Segurança.

Sua Segunda Pele nas Alturas: A Importância Inegociável do Uso do EPI na Arboricultura

No universo da arboricultura, o trabalho envolve uma combinação única de altura, máquinas de corte potentes, manejo de cargas pesadas e contato constante com o ambiente natural. É um ofício nobre, mas implacavelmente perigoso. É neste contexto de risco elevado que o Equipamento de Proteção Individual (EPI) deixa de ser uma opção e se torna um mandamento de vida.

O EPI é, literalmente, a última linha de defesa entre o profissional e o acidente.

 

Mais que Obrigatoriedade: Uma Decisão pela Vida

 

O uso do EPI na arboricultura não se resume ao cumprimento de Normas Regulamentadoras (como a NR 6 e a NR 35). Trata-se de uma cultura de segurança que impacta diretamente a integridade física e o futuro profissional do arborista.

 

1. Proteção contra Riscos Imediatos e Críticos:

 

  • Capacete de Segurança (com abafador de ruído): Essencial para proteger a cabeça contra a queda de galhos, ferramentas e detritos. O  abafador previne danos auditivos permanentes causados pelo ruído da motosserra.

  • Sistema de Retenção de Queda (Cinto/ Talabartes): O risco de queda é o maior perigo na profissão. O cinto de segurança (arnês) e os dispositivos de conexão (talabartes, lanyards) são a sua garantia de permanência na árvore. Eles devem ser certificados e inspecionados diariamente, conforme a exigência do trabalho em altura.

  • Vestimentas Anticorte (Calças): Projetadas com fibras especiais (Kevlar ou Dyneema), as calças e perneiras anticorte são a proteção vital contra o contato acidental com a corrente da motosserra. Elas são a diferença entre um susto e uma lesão grave ou amputação.

 

2. Preservação da Saúde a Longo Prazo:

 

O EPI não previne apenas acidentes catastróficos, mas também o desgaste e as doenças ocupacionais:

  • Proteção Auditiva: O ruído constante de motosserras e outros equipamentos pode levar à perda auditiva gradual e irreversível.

  • Luvas e Calçados de Segurança: Luvas adequadas protegem contra cortes, abrasões e vibrações excessivas. Botas com biqueira e solado antiderrapante previnem perfurações, quedas em terrenos irregulares e esmagamentos.

  • Óculos de Proteção: proteção aos olhos contra partículas que podem causar perdas parciais ou totais da visão.
 

A Responsabilidade Compartilhada

 

O sucesso de uma operação de arboricultura depende de que todos os envolvidos façam a sua parte:

EnvolvidoDever em Relação ao EPI
Empregador/ContratanteFornecer, gratuitamente, todos os EPIs adequados e certificados (Certificado de Aprovação – C.A.), além de fiscalizar e treinar seu uso correto.
Arborista/TrabalhadorUsar o EPI conforme a orientação recebida, responsabilizar-se pela sua guarda e conservação, e comunicar imediatamente qualquer dano ou defeito que o torne impróprio para uso.

Em suma, o EPI é um investimento, não um custo. Na arboricultura, onde o erro pode ser fatal, o seu equipamento é a sua vida. Não suba sem ele.  Não trabalhe sem ele.  A segurança é construída peça por peça, e a primeira delas é sempre o seu Equipamento de Proteção Individual.

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